2 de agosto de 2012

Moldes (im)perfeitos.

A subjetividade é extremamente fascinante e absolutamente inata. Ao menos, deveria ser.
Desde quando nascemos somos induzidos. Somos induzidos a vida toda. E isso é bom na maioria das vezes. Mas e quando não é?
É fato que escola, família, religião e comunidade nos moldam, nos mudam e nos ajudam a manter o equilíbrio. O tão complexo equilíbrio.
A questão é que, somos moldados tão arduamente, que mesmo quando algo ameça nos retirar do nosso eixo, somos logo impulsionados de volta para os nossos movimentos de rotação e translação diários. Mas, aquilo que nos constrói e nos fortalece, também nos destrói e nos enfraquece. Aquilo que nos faz crescer com princípios, também nos torna principiantes do crime e da ambição, pois, as sociedades são diferentes em determinadas regiões, devido principalmente aos desníveis econômicos, como todos sabemos.
O acesso a educação não é para todos, e quando é, não é igual. A saúde, a moradia, a religião, que pra uma parte é palpável e real, para outra é algo nada além da utopia.
É meus amigos, "na vida a gente tem que entender, que uns nascem pra sofrer, enquanto o outro ri". 
E já que a sociedade não pode ser igual em todos os casos, a subjetividade deve ser igual em todos os seres.
Talvez devido aos tantos desníveis que observamos no caminho, eu não sou tão crente em destino, em uma vida milimetricamente traçada. Acredito em nossa real capacidade de mudar, de escolher, de acertar e errar. Por isso, eu creio numa subjetividade inata, real e libertadora.
E é a minha crença que me motiva a perguntar: O que você é? O que você quer ser?
Eu não me refiro no âmbito profissional, numa carreira. O que eu tenho a audácia de lhe perguntar é o que você gostaria de ser em um âmbito muito maior do que tudo isso aqui, do que todas as interferências que você já sofreu e causou. É algo realmente só seu, algo que lhe diferencia dos demais, que lhe faz único e incomparável, além de suas impressões digitais, claro.
Bem caros, já fui invasiva por um instante, interprete como quiser. A subjetividade é toda sua.

2 comentários:

simone disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
simone disse...

Perfeito!, acho que o Pe. Fábio de Melo deveria ler esta postagem.
Parabéns!!!